sábado, 19 de novembro de 2011

Caminhos


Claro que eu não perderia a piadinha da imagem... :)

Mas a verdade é que cada um escolhe os caminhos que desejar e os mais fáceis, na maioria das vezes, não são os melhores. Chegar muito rápido nos impede de aproveitar melhor a viagem, ainda que ela pareça um tanto cansativa. 
Pegue a mochila e aprecie melhor o trajeto: conhecimento, amadurecimento, progresso.
Observe cada passo e reflita sobre aqueles que o medo te convenceu de não dar.
Se cair, fazer o quê? Levante. Se doer, chore. Permita-se sentir qualquer dor, por mais banal que possa parecer aos olhos do outro, mas com dignidade. Se estivermos conscientes de que vai passar, então é melhor economizar um pouco de energia e depositá-la no que realmente vale a pena.
Tenho entendido que o bom mesmo é murmurar menos e aprender uma lição a cada interrogação, vírgula ou exclamação. Compreender um olhar, o sorriso a meio lado, as mãos desassossegadas. Questionar menos e aceitar que nem sempre teremos respostas, que algumas vezes elas são desnecessárias e então, para que ficar tentando inventar uma?!
Se soubesse fazer o correto, não teria errado. A gente tropeça é para levantar!
Desconfio de gente feliz 24h por dia. A dor de um fracasso dá a oportunidade de identificar lados desconhecidos em nós mesmos, e nos permite sentir até aquele golpe de felicidade que em algum momento, a gente nunca imaginou que existisse... 

"E você ainda me pergunta:
aonde é que eu quero chegar,
se há tantos caminhos na vida
e pouquíssima esperança no ar!
E até a gaivota que voa
já tem seu caminho no ar!"
Raul Seixas

Um comentário:

Michele disse...

Minha flor, é aquela velha história de que só damos verdadeiro valor à felicidade quando conhecemos de perto a tristeza... realmente nós nos conhecemos é nessas situações difíceis. É nelas que aprendemos a nos superar, que nos tornamos mais forte do que imaginávamos que podíamos ser. Lindas palavras as suas.

Um beijo, te amo!