segunda-feira, 28 de abril de 2008

Take iiiiiiiiit!!!

Oh, come on, come on, come on, come on!
Didn't I make you feel like you were the only man
—yeah!
Didn't I give you nearly everything that a woman possibly can?
Honey, you know I did!
And each time I tell myself that I, well I think I've had enough,
But I'm gonna show you, baby, that a woman can be tough.
I want you to come on, come on, come on, come on and take it,
Take iiiiiiiiiiit!
Take another little piece of my heart now, baby!
Oh, oh, break it!
Break another little bit of my heart now, darling,
yeah, yeah, yeah!
Oh, oh, have a!
Have another little piece of my heart now, baby,
You know you got it if it makes you feel goooood!




Adoro Janis Joplin cantando!
Bemmm lesada, com aquela voz largada e aquela dancinha linnnda e bem intimista! hahaha
Eu sou cantante... e hoje tô variando de Janis pra Cazuza como num passe de mágica!
Enfim, adoro antiguidades! hahaha

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Não sai...



"teus sinais me confundem da cabeça aos pés, mas por dentro eu te devoro...
teu olhar não me diz exato quem tu és, mesmo assim eu te devoro..."
-
pra confirmar Lulu vem me dizer nessa manhã tão... tão bela!
"eu acho tão bonito isso, de ser abstrato baby..."

às vezes eu sou tão paradoxal...
"porque seus olhos conseguem ver estrelas por todos os lados..."

terça-feira, 22 de abril de 2008

Post mínimo do máximo

Alegria, vigia
raiou o dia
pôr de ansiedade
infinito e felicidade.
Quando bem cheio,
vazio de nada e meio
ventania de sorriso
falta de ar!

domingo, 20 de abril de 2008

Quando o príncipe vira sapo, jacaré e ogro...


Todos nós sabemos que isso é o que mais acontece na face da terra. Dizem até que quando a esmola é demais, o santo desconfia. Desconfie sempre.
Tem gente que parece até agenda eletrônica. Liga pra acordar, tomar remédio, dizer coisas inúteis. Nem tanto ao céu, nem tanto ao mar. Não venha em uma semana querer outorgar um título de propriedade. O excesso sem disfarce de sutileza irrita.
Não considero namoro uma palavra macabra, mas o outro lado da indecência masculina vista nesses últimos tempos é assustadora. Ora me senti homem, outras senti que beijei uma mulherzinha. E pior que qualquer tipo de crise, minha vergonha alheia disparada foi no pedido de exclusão do orkut e congêneres.
Sempre ouvi dizer que homem tem pavor de mulher afoita. Parece até que tem medo que a cidadã se transforme numa dominadora, criatura sádica que vai arrastar a presa, fazer enxoval, comprar alianças e apresentar pra parentada! Não vai. A menos que seja uma psicopata. Muito mais pata que psico.
E isso existe na raça do sexo masculino. Falo com conhecimento de causa.
No primeiro instante se parece que encontrou o próprio príncipe no cavalo branco de tanta gentileza. Você consegue até digerir o fato dele ter um mau gosto pra N coisas ou algo do tipo. Ele quer provar a todo momento o quanto você é especial, o quanto a ama e consegue inclusive te fazer pensar que dessa vez você encontrou a azeitona da sua empada.
Em uma era onde as pessoas (a maioria) têm medo de assumir sentimentos, isso tudo parece uma graça.
Mas como num passe de mágica, PLIM! (não é mágica, você simplesmente acordou).
É possível ver a péssima combinação de cores existentes em um corpo só, o cabelo ou a falta dele, o tamanho – pequeno demais ou largo demais, e, se você não tiver um pingo de sorte vai descobrir as duas coisas, a delicadeza grudenta, o jeito de falar irritante, a passividade, a falta de masculinidade, a falsidade, a maneira como é influenciável.
Pra ajudar bastante, carrega a tira colo um melhor amigo. E aí, finalmente você constata que a relação nunca seria a dois, sempre a três.
Obviamente você não quer nada, mas se submete ser amiga, afinal de contas a sua terapeuta disse que você é a cada dia uma mulher mais evoluída, capaz de compreender até o incompreensível, e você faz o exercício do canaliza e abstrai.
Passe de mágica NEW NUMBER. (a gente perde a conta...)
Uma relação kinder ovo. Sempre aparece uma surpresa diferente. A cada dia você descobre uma podridão maior.
Mentiras que você imaginou que eram única e exclusivamente pra te proteger - mesmo você sendo grandinha e sabendo se proteger sozinha, eram mentiras mesmo – de graça e das gordas.
Aí se percebe que nada mais é tão legal assim e que ser amigo exige mais paciência do que se imaginava.
Não que eu esteja cada vez mais insuportável, até acho que contar tudo pro melhor amigo é legal, mas peloamordedeus, a menos que o amigo não seja fofoqueiro. Porque convenhamos, não é legal se ver exposta numa mesa de bar.
Encaminhar conversa de msn é o cúmulo de hormônio feminino na pessoa errada, mas ter que mandar para o best pra ajudar na interpretação do texto, já é um Deus nos acuda!
Porque você ter dito NÃO, com todas as letras e em alto e bom som, não foi suficiente. Nunca é. Principalmente quando a pessoa não sabe perder.
Imagine a cena: O cidadão em questão contando vantagem para os amigos em prosa e verso da virilidade invejável da qual é feliz portador, ou está insinuando, dizendo com todas as letras, o motivo de se deslocar de casa até uma balada e que faria, porque você deu indícios. Tão adulto né?! Lamentável. Um horror. E péssima interpretação de texto.
Nessa altura já é sapo faz tempo. Bem pior. Dá fobia. Dá nojo.
O dom que algumas pessoas têm de ser idiotas, me causa dores profundas no estômago. Chega a atacar a gastrite nervosa que instiga a vontade feroz de dar um soco em um ser desses até fazer virar gente!
As favas que me perdoe, mas mandei pra lá.
Não quero ver nem pintado de verde e amarelo em época de copa do mundo.
1) Delete
2) Lixeira
3) Esvaziar Lixeira
4) Abrir documento novo
Assim, pra finalizar bem adolescente no corpo de 30, superficial até a tampa e deslumbrado com um mundo pós-moderno que não beneficia quando falta cérebro e bom senso.
Tudo isso só serviu pra me deixar com dons artísticos aflorados e com a mesma vontade de reproduzir com realidade fiel o Guernica do Picasso, com personagens da minha vida cotidiana... Muito sangue e pedaços para todos os lados, coisa linda de ver...

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Era uma vez...

Eu nunca tive diário daqueles em que a maioria das meninas alimentava com palavras, desejos, vontades e embalagens de bombons. Mas descobri aos 16 anos que entre meus poemas, poesias, bilhetinhos e depois os contos, bastante censurado por mim inclusive, levavam alguns dos meus pedaços.
As palavras sempre tiveram muita importância na minha vida embora eu nunca gostasse delas soltas e por si só.
Há uns dias, quando decidi encerrar um fotolog criado por mim em 2004, consegui enxergar minha forma mais escancarada de desabafo. Me permiti ler cada linha do ontem e os comentários de tanta gente que não imagino quem seja, mas que naquele momento, eu deixei que invadisse meu castelo.
No fundo, eu queria mesmo era contar tudo. Revelar todos os meus sonhos e lembrar pelos cantos o que passou. Contar tudo o que eu pensava antes do sono ou o que não me deixava dormir.
Falha de personalidade ou não, sentir demais, ser completamente inteira e entregue ao que eu acredito, sempre foi minha especialidade. E eu acreditei demais.
Quase sempre disse tudo e joguei as minhas tranças. Tudo bem que muitas vezes de forma incógnita ou subjetiva, mas que um pouco de sensibilidade poderia desvendar. Falo do tudo que eu nunca esperei que se tornasse nada, principalmente quando me expressar, pudesse ser uma tentativa de esquecer um lado covarde, atado e incapaz.
Por algum tempo o meu castelo tinha todas as janelas fechadas e era restrito para visitação, ainda assim, me confortava trocar algumas dúzias de palavras com o papel, por vontade, sob pressão, ou simplesmente decidir que naquele momento eu não queria contar nada; só estrelas.
O tempo ensina mas como sempre vou continuar me virando do avesso, só que agora sem perder tantos grãos de mim, e, definitivamente certa de que esconder-se atrás de algo ou de alguém, não protege ninguém das dores do mundo.
Confesso que me sinto uma menina em forma de mulher ou vice-versa, mais evoluída, e tenho orgulho do que tenho me tornado, não só pra mim mesma, mas para todos aqueles que convivem comigo, embora a vida ainda tenha muito a me ensinar.
Tenho orgulho inclusive da transparência que me deixa exposta e que quer sempre todos os meus ângulos, por pior que seja.
Aprendi a fazer escolhas, e isso não quer dizer que tenha sido fácil.
Eu escolhi adentrar no meu castelo aqueles que não se consideram majestade. Escolhi partilhar a vida com quem sabe que ser majestade pode ser simples, mas que reinar não é.
Vou continuar do lado que nunca me atrevi sair e certa de que o espelho não é mágico, tão pouco reflete o que não existe, portanto, aquela voz do lado de lá, está mais perto do que imaginamos, porque está simples e claramente dentro de nós mesmos.
Hoje posso até compreender porque vários castelos desabaram como se fossem meros castelinhos de areia. Consigo ainda achar graça quando lembro das abóboras, da varinha de condão e do sapatinho que nas minhas histórias, não serviram.
No fim, eu quase nunca sou aquela de vestido rodado ou de bochecha vermelha como as pessoas vêem, contudo, em alguns minutos é possível desvendar quem eu sou...
Ainda reverencio quem bate na porta e se aproxima desarmado(a).
Eu te deixo entrar, lhe dou a palavra e te mostro o meu elo, mas certa de que somente eu, sou a dona do castelo.